domingo, março 26, 2006

Sete Cores

até que um dia, descobri que gostavas de azul e, com tintas e pincel fiz céu imaculado no quadro de parede que emoldurei em dourado pra lembrar pros teus futuros nosso amor de geração passado;

Mas foi decerto que nesta tua euforia, me disseste de cara vazia, que não gostavas de um céu sem nuvens, mas de um nodoado em branco azulado, em póvoas de carmim, com terreno verde escuro, de plantas de alecrim;

Então jorrei das tintas os milagres que devia a pintar a terra tua, pra que se enquadrasse na moldura todo desejo teu guardado e me disseste então a falta que te fazia um sol amarelado;

Logo então, já de pincéis guardados, retomei o cavalete e a paleta de mistura, pra pintar a formosura de um sol brilhante e farto e neste exato momento entraste no recinto de meus tormentos, a falar de um crepúsculo alaranjado;

E se teus sonhos eram todos coloridos, pintei teus olhos bandidos no fundo do meu retrato e ali jazia a obra, que terminada agora, lhe faria ulular;

Porém da tua face interrogativa, fiz partir minha premissa que do fim tu não gostaste;

Então rasguei a peça da figura, misturando as cores sujas num enorme arco íris. Tu então analisaste fundo a fundo minha peça e sorriste, como quem gostasse da obra de arte.

1 Comments:

Blogger Ju said...

Oi Celoo!!

Como todo mantra, repete.

Bah! Terminei um dos meus trabalhos hoje, e apresentei agora noite, só falta um e uma prova essa semana. Po, to cansada mesmo, bah, parece final d semestre. Mas como um amigo disse: "Se não fosse assim não seria arquitetura."

Então, o que estaria eu fazer aqui a essa hr? Não sei. Acho que o costume, já que tenho adormecido ao som dos pássaros despertando.

Gostei do texto, é dificil agradar, o azul do fim é um tico dificil de ler, poderia ser com azul royal, mas enfim é isso...

Após semanas, acho que dormirei cedo.

Beijão e fica com Deus!

6:41 PM  

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